Obrigracias, Fabio Vieira!

Dizem que cada pessoa tem uma experiência extraordinária antes e durante sua jornada como Claridian. Hoje Fábio Vieira nos conta um pouco sobre essa história.

Para contextualizar, ele é um dos primeiros Claridians do Brasil e tem uma história de vida muito interessante. Este Obrigracias é dedicado ao Fábio, por  estar sempre  em busca de novos desafios, fora da sua zona de conforto, representando nosso valor Ownership.

 

Apresentação

Eu sou o Fábio Vieira e faço parte da equipe Clara, no Brasil. Costumo dizer que não paro nunca. Nasci em Londrina, uma cidade do Norte do Paraná,  e sou filho de pais paulistas. Até brincamos em Londrina que a nossa capital é São Paulo, pela proximidade com aquele Estado. Fui criado em Curitiba, considerada a capital mais fria do Brasil, pelas baixas temperatura no inverno e às vezes até em outras estações.E sempre tive dentro de mim uma enorme vontade de conhecer o mundo.

Por conta disso, fiz intercâmbios antes e durante a faculdade. Morei em 6 países contando com o Brasil (África do Sul, Estados Unidos, Argentina, Austrália e Polônia), cada um com uma cultura completamente diferente.

Fui para a África, minha primeira escolha de viagem internacional, pois sempre achei a questão cultural daquele País muito forte. Inclusive os meus pais sempre passaram isso para mim. África, terra mãe.

Por conta dessa relação, na oitava série,  fiz um trabalho sobre o Apartheid. Lembro disso com muita clareza, porque foi marcante pra mim.Sempre gostei e estudei muito sobre  líderes negros, entre eles,  Nelson Mandela e  Steve Biko, dois dos meus principais ídolos. O legal é que, na África do Sul, você consegue ter contato direto com povos da África inteira. Foi , portanto, uma experiência inesquecível!


Depois morei na Argentina e nos Estados Unidos, onde fiz cursos para aperfeiçoar o espanhol e o inglês de negócios. Em outro momento da minha vida, decidi morar na Austrália. Mas antes disso, fiz um mochilão pelo Sudeste Asiático, para focar na meditação, que é algo importante na minha vida.

Sempre fui bastante envolvido com a comunidade Zen-Budista. Inclusive, nessa viagem ao Sudeste da Ásia , minha missão era ajudar os iniciantes com a meditação, ou seja, uma espécie de instrutor para eles. Eu dava esse suporte para os monges.


Nesse período, fizemos a peregrinação por alguns países que contam com a tradição budista muito forte, como Hong Kong, Camboja, Vietnã, Tailândia e Singapura, visitando os templos e meditando em cada um deles. Foi uma jornada de um mês, bastante intensa e enriquecedora! 


Hobbies


Penso que este  conjunto de vivências e culturas me dá um repertório enorme , que se mistura com outro hobby que eu tenho, que é o da leitura. Não consigo ficar sem ler por muito tempo. 

Creio que o hábito da leitura contribui para duas coisas que eu prezo muito: o desenvolvimento da mente e do corpo. E quando me refiro ao corpo não tem a ver com a estética, mas sim com a saúde, principalmente a mental. 

Outro grande hobby que possuo, e que já é parte do meu estilo de vida, é a luta. Gosto de diversas artes marciais mas, atualmente , foco no Jiu Jitsu. Essa arte despertou a minha curiosidade por ser a mais complexa. Costumo dizer e associá-la a um xadrez humano.


O Jiu Jitsu e outras lutas que já pratiquei não me definem. Contudo, compõem boa parte do que eu sou, pois levo grande parcela do que aprendo com elas para a  minha vida pessoal e profissional, como disciplina, a busca por formas eficientes de resolver os problemas e conseguir ficar confortável mesmo em meio ao desconforto, por exemplo. 


Por conta disso, em situações incômodas, eu  busco manter o equilíbrio. Outros hobbies que desenvolvi recentemente são a culinária, por influência do meu pai, e a paixão pelo café, que adquiri com a vida. Até já fiz alguns cursos de barista para conhecer mais a fundo essa cultura.

Experiência corporativa


Falando mais especificamente do âmbito profissional, tenho certeza que todas essas experiências já vividas me ajudaram a chegar onde eu estou hoje. Tenho convicção de que até mesmo em alguns esportes que eu já pratiquei, consegui absorver um senso de trabalho em equipe e de liderança. 

No caso do  Jiu Jitsu, apesar das lutas serem individuais, a preparação é em equipe. Logo, você treina "lutando" contra os seus colegas e entregando a sua integridade física a eles. Essa e outras artes marciais propõem que você se doe em prol do desenvolvimento do outro, e isso pode ser empregado no ambiente profissional.

Todas essas vivências me moldaram para ter resiliência, flexibilidade e me auxiliar na forma como busco a solução de problemas. Vejo todas  como uma oportunidade de me desenvolver. Costumo destacar que gosto de colecionar experiências, não coisas. Sou bastante minimalista.


Em relação a meditação, ela me ajuda a permanecer mais centrado e tranquilo.Tem muita coisa que eu ainda quero fazer e o legal é que na Clara eu tenho liberdade para isso. Me sinto à vontade por não precisar ficar engravatado ou seguir protocolos ilógicos para minha filosofia de vida.


Valores na Clara


O valor com o qual mais me identifico é o Ownership. Li um livro sobre o tema uma vez, Extreme Ownership, do Jocko Willink que também é bastante influente na comunidade do Jiu Jitsu. Adoro a ideia de trazer a responsabilidade para si.

Você não deve buscar culpados, é preciso procurar uma solução e assumir a bronca quando necessário! É o que costumo dizer, o dedo não aponta para fora, ele aponta para dentro.

Também acho muito legal a questão da Clarity, pregada pela Clara, pois tenho sentido bastante transparência na comunicação interna, principalmente por parte do Gerry e Diego (nossos fundadores), e isso me agrada demais.

Sem essa transparência abriríamos espaço para burocracia e outros problemas. Em termos de carreira, pelo fato da Clara ser uma empresa multicultural, ela se encaixa perfeitamente com o meu background, que é hiper multicultural.

Na Clara eu consigo observar uma diversidade enorme de pessoas, e não falo apenas da nacionalidade, mas também da orientação sexual, opiniões políticas e estilos de vida diferentes do meu. O importante é que todos se respeitam.

Essa amplitude deixa o ambiente de trabalho e os relacionamentos mais interessantes e transparentes. Consigo observar que a diversidade do meu background está alinhada ao que a Clara tem criado. 

É importante estar em uma organização que tenha os mesmos valores e princípios que os seus. Eu fico muito feliz e acredito bastante no que estamos fazendo aqui. O ambiente é de desempenho, como deve ser, mas também é totalmente inclusivo, e a inclusão não está apenas no discurso, mas principalmente na prática.

Para mim, Fábio, na dúvida entre uma possibilidade mais confortável e outra desconfortável, você deve optar pelo desconfortável, pois é dessa maneira que vem o crescimento.

Se essa história te inspirou, aqui você pode começar a traçar sua própria jornada na Clara.